Reproduzimos aqui um texto do Movimento Popular Unido de Jundiaí, MPU. No dia 7 de setembro, os nossos valentes companheiros do MPU, dentro do qual o núcleo original da CSP-Conlutas em Jundiaí também atua, impediram, dando enfrentamento, que um cidadão fosse preso de modo abusivo, pela Guarda Municipal, com o apoio da Polícia Militar.
Sob este governo "democrático" e "popular", é preciso cerrar fileiras para não ir preso à toa, na via pública. Anotem mais esta, portanto, na conta do Bigardi.
Sete de setembro, dia da Independência
por Movimento Popular Unido, Jundiaí
Marcamos uma manifestação com concentração na Praça da Matriz, hoje
pela manhã. Descemos pela R. Barão do Triunfo entrando depois na R.
Barão do Japi, com destino à Av. 9 de Julho, onde estava marcada a
concentração de um protesto (organizado por outras pessoas que não são
membros do MPU) para as 10h, com mais de 800 confirmados no Facebook.
Chegando ao pontilhão, não havia lá mais
do que 10 presentes. Ficamos ali por alguns minutos e, conforme deu a
hora, sugerimos aos outros grupos que seguíssemos juntos, mas eles
preferiram ficar.
Então nós do MPU, e mais algumas pessoas que
se juntaram pelo caminho, seguimos pela 9 de Julho e depois pela
Latorre. A manifestação acontecia pacificamente e já retornava ao local
de saída, quando três membros do MPU, empunhando bandeiras do movimento,
decidiram tirar uma foto frente às bandeiras municipal, estadual e
nacional, localizadas numa calçada na esquina da 9 de Julho com a
Latorre. Este gesto simbólico pretendia expressar nosso descontentamento
em relação à situação política do Brasil hoje, e em nenhum momento
tentaram de forma alguma danificar as bandeiras ou mesmo tocá-las. Nessa
hora, um guarda municipal se aproximou e exigiu que se afastassem das
bandeiras, e eles se negaram, alegando que além de estarem em local
público - uma calçada - não estavam depredando nada. Em seguida, guardas
municipais e policiais militares abordaram um dos companheiros de forma
agressiva, e anunciaram que iriam detê-lo e leva-lo à delegacia.
Revoltados, todos os manifestantes presentes correram em direção à
confusão e fizeram um cordão de isolamento em volta do companheiro,
gritando e repudiando a repressão. A acusação era de desacato, como dito
pelos próprios policiais, pelo guarda ter “ordenado” que ele saísse de
um LOCAL PÚBLICO, uma calçada livre, e ele ter se negado. Um GM sem
identificação ainda disse que “não importa o que fez ou não, mas sim,
qual era a ideia dele” (além de guarda, é telepata, veja só!). Depois de
muita discussão e pressão dos manifestantes sobre os policiais, todos
foram liberados e o protesto foi encerrado com uma panfletagem na Praça
da Matriz.
O original encontra-se em http://www.facebook.com/MovimentoPopularUnido.
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