por
CSP-Conlutas, Jundiaí
Trabalhador
unido luta contra os patrões e o governo, e por salário, contra o
verdadeiro roubo da inflação, do endividamento permanente e do
rebaixamento dos ganhos, enquanto a patronal e os bancos só lucram.
Neste momento, 118 milhões de trabalhadores brasileiros estão
endividados. 37 milhões estão com as contas atrasadas, e, desses,
18 milhões não podem pagar as suas dívidas. Entre a patronal, o
setor de autopeças foi dos que mais lucrou no último período,
graças à política de desoneração do governo Dilma. A
produção de veículos vai de vento em popa, enquanto o trabalhador
permanece endividado, e mal pago.
Em
São Bernardo e em outras cidades, os metalúrgicos estão juntos na
campanha salarial. No ABC, e em Campinas, Sorocaba, Limeira, Santos e
São José dos Campos, são 360 mil metalúrgicos, unidos na luta
nesta campanha salarial. Em 18 de setembro, os metalúrgicos dessas
cidades param mais de 80 fábricas, exigindo 13,5% de reajuste
salarial, a imediata redução da jornada para 40 horas semanais sem
redução de salário, e a manutenção das condições legais de
trabalho contra o PL 4330.
E
o sindicato de Jundiaí e região, por que não está junto com os
outros dessas cidades que estão em luta? Antigamente a data-base era
a mesma, mas agora é diferente: novembro em Jundiaí, e setembro nos
outros lugares.
Sabemos
que apenas a união dos trabalhadores, entre fábricas diferentes e
cidades diferentes, é que pode garantir as conquistas salariais e as
condições de trabalho de que precisamos!
PLR:
só presta se for de verdade!
O
Programa de Participação nos Lucros só tem sentido se for de
verdade. Isso também é parte da luta pela reposição das perdas
(inflação e endividamento), e contra o arrocho. Temos exemplos de
luta por PLR.
Em
Curitiba, os trabalhadores da Volvo fizeram greve de 3 dias, e
conquistaram a PLR de R$ 30.000,00, mais 3,5% de aumento real. Em
Piracicaba, os trabalhadores da Hyndai conquistaram a PLR de R$
9.350,00.
Em
Jundiaí e região, defendemos a luta também por PLR real.
Defendemos a criação de uma comissão eleita pelos trabalhadores em
cada fábrica, com estabilidade, para que os trabalhadores conquistem
uma PLR de verdade.
Pra
pensar
Por
que será que o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí não devolve
aos trabalhadores o dinheiro do imposto sindical? É isto o que
fazem, por exemplo, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos
Campos e o dos Metroviários de São Paulo, dirigidos pela
CSP-Conlutas.
Deu
na Folha de Sâo Paulo: a CSP-Conlutas foi a central que mais
cresceu, 550% em 4 anos. Enquanto as outras centrais abandonaram as
bandeiras de luta, que devem ser permanentes, a CSP-Conlutas se
mantém como a única central sindical independente frente aos
governos e aos patrões.
Campanha Salarial 2013: principais
reivindicações
REAJUSTE
DE 13,5%!
Contra
a inflação, o arrocho e
o endividamento dos trabalhadores.
REDUÇÃO
DA JORNADA PARA 40 HORAS JÁ,SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO!
NÃO
AO PL 4330!
O
Projeto de Lei das terceirizações, que pode acabar com a nossa
categoria!
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